RECREAÇÃO NA ESCOLA
A recreação é
uma prática onde os alunos participam de atividades descontraídas,
proporcionando socialização com os colegas e professores, além de desenvolver
habilidades psicomotoras. A recreação é entendida como lazer, diversão e
prazer, é brincando que a criança desenvolve sua criatividade, porque a criança
libera o que sente naturalmente, é onde a imaginação flora. Ela compreende as
atividades que envolve o lúdico, ou seja o brincar com recursos planejados
conforme a necessidade dos alunos.
Asas de Pirilampo
No dia 17 de abril, os bolsistas
do PIBID de Música, Supervisora Dalva Marques e a Diretora da Escola Bernardo,
Cássia W. Souzo estavam pontualmente às 7h30min no Centro Educacional Prefeito
Celso Farina, como combinado anteriormente para mais um ensaio geral para a
apresentação do lançamento do livro “Asas de Pirilampo” de Maria Helena Bazzo.
Com os figurinos adequados com os personagens,
foi feito um ensaio geral, últimos detalhes do cenário em ordem, prontos para
iniciar a apresentação. Às 9h30min, a Diretora de Ensino, Izolete Riquetti,
anunciou a apresentação do PIBID de Música, Unoesc, e em seguida, abriram-se as
cortinas e a nossa apresentação teve início. Foi tudo muito lindo e perfeito,
os bolsistas Roberto e Vanessa, no teclado fizeram a musicalização, Thiago e
Ana Serpa narraram a história e também ajudavam na musicalização, Luiz fez dois
personagens, o jardineiro Bartolomeu e o menino amigo de Sofia, Artur, Thiago
além de narrar muito bem, fez o personagem do padeiro/bóia fria, a Cássia fez a
camareira, eu a criada Letícia. O público, 500 alunos de 4º e 5º ano da rede
municipal de Capinzal, professores, Prefeito, vereadores, Secretário da
Educação e demais autoridades, assistiram com entusiasmo, aguardando o final da
história. Após o término, recebemos muitos aplausos, fomos parabenizados pela
maioria dos presentes. Foi uma experiência maravilhosa, os “pibidianos” estavam
emocionados e felizes com o resultado. (anexos)
A Diretora de Ensino da Secretaria da
Educação de Capinzal, Izolete, nos convidou para fazermos uma reapresentação na
segunda-feira, dia 20/04, na abertura do Encontro Pedagógico para os
professores da rede municipal, a qual todos os “artistas envolvidos” aceitaram
com prazer.
Na segunda-feira, dia 20/04, lá estávamos
todos, os bolsistas do PIBID de música, eu Dalva, Cássia, e nossa bailarina Ana
Clara com o personagem de Sofia, para a reapresentação da história Asas de
Pirilampo. Quando as cortinas se fecharam, retiramos todo cenário e organizamos
o palco. (fotos em anexo)
Em
virtude das duas apresentações, sexta-feira e segunda-feira no período
matutino, os Pibidianos foram dispensados para o encontro da próxima
quarta-feira, dia 23 de abril.
Tivemos Apresentação do lançamento do
livro “Asas de Pirilampo” – escritora Maria Helena Bazzo
500 alunos da rede municipal – Prefeito,
Vereadores, Secretário da EducaçãoPROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, TRABALHANDO COM A PIRÂMIDE ALIMENTAR.
SUBPROJETO
PEDAGOGIA- UNOESC-SÃO MIGUEL DO OESTE-SC
ESCOLA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL MARECHAL
ARTHUR DA COSTA E SILVA
BAIRRO SALETE- SÃO MIGUEL DO OESTE - SC
COORDENADORA
DO SUBPROJETO PEDAGOGIA: Giovana Maria Di Domenico da Silva
SUPERVISORA:
Vera Maria Lauermann Herbert.
BOLSISTA
DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: Marilize Manfé
TURMA:
4º ano
PROFESSORA
DA TURMA: Vera Maria
Lauermann Herbert.
O
projeto Alimentação saudável, trabalhando com a pirâmide alimentar foi aplicado
na turma do 4º ano matutino, da Escola Educação Infantil e Ensino Fundamental
Marechal Arthur da Costa e Silva, sob orientação da professora titular da turma
Vera Maria Lauermann Herbert. O trabalho objetivou compreender a importância da
alimentação saudável, para o ser humano a partir de situações de aprendizagens
que envolvam a pirâmide alimentar.
O
trabalho foi organizado em três momentos:
1° Momento: Discutir o que é uma pirâmide alimentar,
visualizando-a, levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos. Em
seguida farão alguns exercícios de interpretação e interpretação sobre a
pirâmide alimentar.
2° Momento: Em grupos confeccionar em cartolinas e tamanho
maior a pirâmide alimentar, usando recortes de livros, revistas, jornais e
panfletos. Para posteriormente expor na sala de aula.
3° Momento: Oficina culinária, a partir dos alimentos trazidos
pela professora como pão, presunto, queijo, alface e cenoura para montagem o
sanduíche saudável com os alunos, para em seguida degustá-lo. Após a degustação
escreverão um breve comentário sobre o que vivenciaram no Projeto “Pirâmide
Alimentar”.
A
seguir relataremos o desenvolvimento do projeto vivenciado com os alunos do
4ºano.
A
atividade iniciou com exploração da pirâmide alimentar questionando os alunos sobre
o que entendiam e sabiam a respeito do assunto. Os alunos interagiram demonstrando
conhecimento prévio sobre o assunto.
Conforme Parolin (2007,
p. 84), “além de aprendizagens que o aluno consegue desenvolver em seu processo
educacional, é fundamental que ele tenha acesso a diferentes oportunidades de
convívio, de interação cultural, de contato com outras formas de pensar e de
entender e viver no mundo.”
Exploramos
com os alunos a organização da pirâmide, que se apresenta como um tipo de
gráfico, para demonstrar a organização dos alimentos. Na sequência foi exposto
no quadro uma pirâmide alimentar para que os alunos pudessem observar e em
seguida escrevemos o conceito de pirâmide alimentar e suas funções.
Fotografia 1-
Exposição da Pirâmide alimentar.
A
partir do texto e da observação da imagem da pirâmide os alunos responderam
exercícios de interpretação e compreensão de texto e imagem, visando refletir acerca
de seus hábitos alimentares.
Após
discussão sobre a pirâmide alimentar, foram sorteados grupos, de modo a
promover a interação entre os alunos e proporcionar um trabalho coletivo. Nos
grupos os alunos confeccionaram cartazes com a pirâmide alimentar utilizando recortes
de figuras. Após a confecção dos cartazes, os mesmos foram apresentados ao
grande grupo e expostos na sala de aula. Percebemos
que os alunos gostaram de montar os cartazes, se envolveram bastante na
confecção, esta prática facilita a compreensão dos dados, referente a pirâmide
alimentar.
Parafraseando
Cunha (2000), o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre criança e
as pessoas com quem ela mantém contatos regulares, no caso da escola, o aluno e
os professores. Ele enfatiza as construções realizadas pelo sujeito, ou seja,
essas construções passam a ser possíveis através da interação do aluno com o
seu meio, havendo assim a modificação do papel do professor, o qual passa a ser
um facilitador, enquanto o aluno assume a posse das ideias.
Fotografia 2-
Grupos confeccionando a Pirâmide alimentar.
Os alunos se envolveram bastante a
produção da pirâmide alimentar, o resultado final foi bem significativo pois
percebemos que houve o entendimento a respeito do tema do projeto.
Libâneo (1991, p. 57), afirma
que:
Os
objetivos de ensino são importantes no desenvolvimento do trabalho docente,
pois o fato de que a prática educativa é socialmente determinada, respondendo
às exigências e expectativas dos grupos e classes sociais existentes na
sociedade [...]. A prática educativa atua no desenvolvimento individual e
social dos indivíduos, proporcionando-lhes os meios de apropriação dos
conhecimentos e experiências.
Para finalizar o projeto elaboramos
a oficina culinária, com os alimentos trazidos pelos alunos e pela bolsista de
iniciação à docência. Preparamos o sanduíche natural, o qual era composto de
pão, queijo, presunto, alface, tomate e cenoura. Com os alimentos expostos
sobre a mesa, conversamos a respeito da nossa alimentação e a importância de
alimentos saudáveis no nosso dia-a-dia.
Fotografia 3 –
Oficina culinária.
Os alunos interagiram bastante com o
assunto, muitos solicitaram que no sanduíche não era para colocar cenoura, tomate.
Diante das manifestações, conversamos sobre a importância destes alimentos e
que faríamos um desafio com eles colocando todos os ingredientes no sanduíche e
eles iriam provar, pois só assim aprendemos a gostar de certo alimentos. Foi
uma surpresa, todos os alunos comeram e os que não queriam a cenoura e os
tomates disseram que gostaram e vão comer sempre esses alimentos, que até então
não comiam.
A atividade foi finalizada com muito
sucesso, os alunos gostaram muito do sanduíche e aprenderam bastante com o
projeto “Alimentação saudável, trabalhando com a pirâmide
alimentar”, eles demonstraram isso no envolvimento nas atividades, e cada aluno
certamente levará consigo uma aprendizagem nova, a respeito da alimentação
saudável, pois o trabalho prático em sala de aula torna a aprendizagem mais
significativa.
REFERÊNCIAS
CUNHA,
Marcus Vinicius. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
LIBÂNEO,
José Carlos. Didática. São Paulo,
Editora Cortez, 1991.
PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e educadores: quem tem tempo de
educar. Porto Alegre: Mediação, 2007.
Vivências no futebol - SUBPROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (São Miguel do Oeste):
Dentre todos os conteúdos que podem ser trabalhados nas aulas de
Educação Física, neste semestre a professora de Educação Física, da E.M.E.I.E.F
Juscelino K. de Oliveira abordou como tema das aulas o futebol. Que afinal, é
um esporte muito polêmico, mas que as pessoas e principalmente as crianças o vêem
apenas como um jogo sério e esqueceram de sua diversão.
“Tenho até hoje tanto a triste recordação daqueles momentos quanto dos
diversos treinadores que tive e que mais pareciam militares cobrando obediência
sem justificativas, submetendo-me a esforços físicos desmedidos e afastando-me
da prática esportiva, da ludicidade e da busca da satisfação, típicas na
infância”. (Lopes e Silva, Método integrado de ensino no futebol, p.15, 2009).
Com a fala de Lopes e silva, percebe-se que a busca precoce pela
profissionalização do futebol, já nos acompanha a bastante tempo. Fazendo
assim, com que as nossas crianças tratem o futebol apenas como algo sério,
esquecendo do quanto ele pode ser divertido.
Com base neste trecho, pode-se perceber que em uma época não muito
distante da que vivemos hoje o futebol já vinha sendo tratado como algo sério
dentro da escola.
Partindo deste princípio e com a contribuição de um artigo na revista
nova escola sobre o assunto, é que se pensou em desenvolver este tema com os
educandos dos 5º anos dos anos iniciais. A discussão do conteúdo iniciou-se em
sala de aula, levando para os alunos a história do futebol, os aspectos lúdicos
do jogo, o objetivo do esporte na escola, a espetacularização e
profissionalização do mesmo, objetivando promover nos educandos a compreensão
sobre as diferenças do futebol, quando ele pode ser sério e quando pode ser
divertido, fazendo com que os mesmos compreendam a diferença e possam desfrutar
melhor este esporte.
Os seguintes questionamentos foram feitos aos
educandos:
- Eles consideram o
futebol um esporte ou apenas divertimento?
- Há diferenças do
futebol que joga na escola e aquele que os craques disputam os grandes
campeonatos?
- Quais as diferenças
em um tipo e o outro?
A partir do questionário feito em sala de aula, foram identificados
aspectos ligados à profissionalização do futebol e o que vem por trás de tudo
isso, como a gestão, a vivência internacional havendo um conhecimento melhor
das diferentes formas de trabalho com o esporte e mostrar para as crianças que
essas são as especialidades do chamado futebol profissional que movimenta
milhões e emprega pessoas de várias competências. Também foi identificado quais
valores pode-se desenvolver nas aulas de educação física, quando o assunto é
futebol, tendo como principais objetivos o aprendizado e a diversão.
Então, o filme Boleiros foi assistido pela turma, ele relata diversas
histórias, dentre elas a de um menino pobre que ganha a oportunidade de treinar
em uma escolinha. O filme também retrata varias situações decorrentes do
futebol, como: o que acontece com o atleta após a fama, honestidade, família e
fé!
O jogo de futebol é apenas uma das várias estratégias de trabalhar esse
esporte. Silva
[2008] fala que o futsal praticado por alunos nas escolas deve ter um objetivo
completamente diferente do que é executado para o rendimento. Por isso, para as
aulas de educação física o lúdico deve estar presente na maioria, se não em
todas as aulas. Concomitante com os aspetos teóricos abordados em sala, em
quadra foram abordados jogos pré desportivos como o carangueijobol , gol móvel,
futebol em duplas, enfatizando assim o lúdico, o divertido.
Tendo em vista do planejamento da
professora até aqui e com o objetivo de contribuir ainda mais para o
aprendizado destes educandos, houve a intervenção da bolsista Taylaine Bencke
do PIBID, sub projeto de Educação Física. Esta proporcionou aos educandos a
vivência do futebol cego.
Esse jogo é praticado por
deficientes visuais. As regras são as mesmas do futsal tradicional, apenas com
adaptações na quadra, sendo elas,
banda lateral que é um conjunto de compensados de madeira de um metro e meio de
altura que percorre toda a lateral da quadra. Dessa maneira, a bola só sai de
jogo na linha de fundo e também a bola, que possuí guizo, ou seja, que faz um
barulho para que eles consigam ouvir e se situar. Existe sempre alguém que
ajuda nas instruções fora da quadra e o goleiro é o único jogador em quadra que
pode ver.
A aula aconteceu de uma forma divertida! O futebol cego
ainda era desconhecido pelas as turmas e se tornou uma grande descoberta.
Para que se adaptassem com os óculos, a primeira
brincadeira a ser desenvolvida foi a do robô e o guia, ela consiste em fazer
com que o colega encoste no outro e essa parte do corpo tenha um comando
proposto pelo professor, por exemplo no braço direito tinha que caminhar para o
lado direito, se tocasse no lado esquerdo tinha que andar para o lado esquerdo
e assim por diante.
A segunda brincadeira proposta,foi o jogo em duplas sem
goleiro. Um da dupla era o guia e o outro estava vendado. O jogo aconteceu com
algumas dificuldades, já que eles precisavam manter o silêncio e prestar
atenção no colega que estava guiando e conseguir ouvir a bola e ir até ela. A
terceira brincadeira proposta, foi o futebol cego propriamente dito, com cinco
jogadores com quadra, apenas os goleiros vendo e os quatro jogadores de cada
lado vendados.
Após acabar intervenção, foi feita uma reflexão sobre o
que as crianças acharam da aula. Muitos relataram como divertida, que foi
difícil, mas que gostaram e queriam fazer de novo. Então foi solicitado que
eles escrevessem em seus cadernos depoimentos sobre como foi a experiência,
sobre o que sentiram.
Trazemos
alguns relatos sobre a proposta desta intervenção:
“Assim, a gente tem
um pouco de noção, como uma pessoa cega se sente não vendo o que está fazendo.”
V. 5º ano
“Na minha opinião, o
futebol cego é muito legal, pois tem que ter muita atenção e também audição
boa.” A. 5º ano
“Foi difícil mas ao
mesmo tempo legal. Era difícil porque não dava para ver nada e legal porque a
gente deu muita risada.” A. 5º ano
“Eu senti na
brincadeira alegria, diversão, emoção de brincar e felicidade.” S. 5º ano
Após tudo o que a professora trabalhou e com a intervenção da Pibid,
pode-se perceber que eles veem o jogo de futebol como sério, mas também
conseguiram perceber que ele é diversão, onde em momentos como na escola, por
exemplo, ele é trabalhado com mais ludicidade, assim as crianças jogam e se
divertem também. Já no futebol cego deu para perceber que eles se divertiram e conseqüentemente
os educadores também, pois os mesmos se divertiam ao ver os educandos envolvidos
com as atividades, situando-se na quadra e como faziam para conseguir chegar até a bola com a
ajuda dos amigos que estavam do lado de fora da quadra . Alguns levantavam a
venda para ver onde estavam, outros iam esbarrando uns nos outros e aí se davam
conta de escutar os ajudantes fora da quadra.
A partir de tudo o que foi estudado, eles conseguiram compreender o
quanto o futebol pode ser sério ou divertido. E sendo assim, tivemos o objetivo alcançado, fazendo com que os alunos compreendessem e entendessem
a diferença desses termos e de como colocá-los em prática na hora certa, para
que consigam desfrutar melhor do futebol.
Escrito por:
COORDENADORA
SUBPROJETO :ANDRÉA JAQUELINE PRATES
RIBEIRO
SUPERVISORA DE
EDUCAÇAO FISICA: SIRLEI MARTINS FERRASSO
BOLSISTA: TAYLAINE BENKE
PROFESSORA COLABORADORA: SIRLEI MARTINS FERRASSO
JOGO DA MEMÓRIA HUMANO - SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA SÃO MIGUEL DO OESTE
EMEIEF
ATTÍLIO LUIZ CALZA
PIBIDIANA
MARQUELI WEBER
PROFESSORA
DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUPERVISORA DO PROJETO - DALVANA GALLINA
COORDENADORA
SUBPROJETO DE ED. FÍSICA (SMO): ANDRÉA JAQUELINE PRATES RIBEIRO
ATIVIDADE
DESENVOLVIDA COM 31 ALUNOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDANMENTAL
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